O que o YARD fez por mim?
- Gih Figueiredo
- 28 de ago. de 2019
- 1 min de leitura

Sempre me considerei uma pessoa socialmente ativa. Para aqueles que me conhecem não é difícil reconhecer minha personalidade falante e alegre, mas ao ser colocada de frente com a questão "Quais dificuldades sua comunidade enfrenta?" e não ser capaz de respondê-la eu percebi o quão alheia eu estava ao que realmente importava para quem é importante para mim. Vocês já ouviram falar de efeito borboleta? A teoria que, em geral, afirma que uma pequena ação pode desencadear uma série de consequências catastróficas? Foi exatamente isso que fomentou o Y.A.R.D. Nós, a tão chamada geração conectada, perdemos todos os dias pequenos ou até mesmo gigantescos detalhes apenas porque nos acostumamos a tê-los por perto. Quando nossa equipe teve os olhos abertos e direcionou nossa atenção ao problema do uso recreacional de drogas em nosso estado através de uma pesquisa feita em nossos meios de convivência, foi impossível simplesmente voltar aos nossos costumes. O Y.A.R.D. me mostrou uma porta, assim como no efeito borboleta, que dá acesso a empatia, ao amor e ao cuidado. Não se faz o bem a uma comunidade só porque você vive nela e ira se beneficiar, mas porque tudo o que você ama, tudo com que você se importa, reside ali. Porque mesmo quando não existir mais nenhum resquício daquilo que viveu na sua época, o que fica são as grandes consequências do seu pequeno ato.
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